Hoje vamos contar a história do jovem Betchi Sanha. Como a maioria dos jovens de Guiné-Bissau, Betchi era profundamente influenciado pelos cultos animistas. Participava de vários rituais e tinha vários cordões amarrados em seu corpo que eram um sinal do pacto que todo animista possui com Irã (Satanás). Assim como ele, toda sua família participava de tudo que envolvesse ritos animistas.
Os cordões de Irã (cordon na rabada em criolo) é também um símbolo de proteção. Quando uma criança nasce, os pais dedicam a criança a Irã, e colocam nela o cordão que terá que usar por toda a vida. Eles creem que, se a pessoa tirar o cordão morrerá, pois perderá a proteção de Irã. Betchi então, era uma pessoa “protegida” por Irã.
Um dia Betchi foi convidado por seu irmão mais novo a assistir uma série de conferencias que estava acontecendo na Iasd Empantcha. Ele assistiu, gostou, e nao faltou nenhuma noite. Ao final da série Betchi e seu irmão Clode se decidiram pelo batismo, mas sofreram grande pressão por parte sua mãe, pois aceitar o batismo era romper com as tradições animistas e ter que retirar todos os cordões que usava. Sua atitude deixou sua mae tão chateada que ela parou de lhe dar comida. Por causa dessa pressão, seu irmão desistiu, mas Betchi ficou firme.
Com o tempo sua mae percebeu que ele estava diferente, para melhor. Viu ainda que o fato de tirar o cordão nao o deixou desprotegido como supõem os animistas. Graças a perseverança de Betchi seu irmão mais tarde também se decidiu pelo batismo e hoje atuam juntos como lideres de jovens e desbravadores na Iasd Empantcha. Além disso, sua irmã Dina também foi batizada recentemente, e agora eles trabalham e oram para a sua mae também aceite a mensagem de salvação!
Betchi a direita com seus desbravadores |
Assim como Betchi, muitos jovens enfrentam dificuldades com suas famílias quando aceitam a mensagem adventista. Roguemos a Deus para que ele continue fazendo milagres na vida destes e de muitos outras pessoas que aceitam romper com as tradições satânicas que tomam conta de Guiné-Bissau.
Você pode pode contribuir financeira e presencialmente para que mais histórias como essa continuem acontecendo aqui em Guiné. Pense nisso!
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